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“BTG Pactual e Stone: Aquisição Promissora Pode Transformar o Mercado de Pagamentos

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Fala,Investidores! Com o interesse crescente entre o BTG Pactual e a Stone, a possibilidade de uma aquisição está cada vez mais no radar do mercado. O Bradesco BBI, um dos maiores analistas do setor, acredita que essa parceria traria benefícios significativos para ambas as partes.

O que o BTG Pactual ganharia com a compra da Stone?

O BTG Pactual, considerado o maior banco de investimentos da América Latina, tem um diferencial: é um dos poucos grandes bancos que ainda não possui uma empresa de adquirência incorporada ao seu portfólio. Isso significa que, ao comprar a Stone, o BTG conseguiria finalmente entrar no mercado de adquirência, que é basicamente o setor responsável por processar pagamentos com cartões, algo que tem sido muito lucrativo no Brasil.

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A Stone, por sua vez, tem uma posição de destaque nesse mercado. Com 11% de participação no segmento de cartões e cerca de 3,9 milhões de clientes, a empresa já está bem consolidada, especialmente entre micro, pequenas e médias empresas. Além disso, sua estratégia recente de reduzir custos e focar em fortalecer seus negócios bancários tem sido vista como um acerto pelos analistas. Tudo isso a torna um ativo atraente para o BTG.

Outro ponto positivo para o BTG seria o preço atual das ações da Stone. Com uma queda de 34% nos papéis da companhia nos últimos meses, o banco estaria em posição de comprar a empresa a um preço mais baixo, tornando o negócio ainda mais atrativo financeiramente. Com o valor de mercado da Stone atualmente abaixo da média histórica, o BTG poderia adquirir uma empresa com grande potencial de crescimento a um custo reduzido.

Por que a Stone se beneficiaria dessa aquisição?

Para a Stone, a compra pelo BTG também traria várias vantagens. O BTG é um banco sólido, com uma ampla base de clientes e grande expertise no setor financeiro, o que poderia acelerar o crescimento dos serviços bancários da Stone. Além disso, ao ser incorporada por um dos maiores bancos do país, a Stone poderia expandir ainda mais sua atuação e competir de forma mais agressiva no mercado de pagamentos.

O canal de distribuição da Stone entre micro e pequenas empresas é outro grande atrativo. Esse segmento é considerado de alto potencial de crescimento, e com o suporte do BTG, a empresa teria condições de acelerar sua penetração e ganhar ainda mais mercado. Ou seja, ao se unir com o BTG, a Stone teria os recursos e a expertise necessários para crescer ainda mais.

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Sinergias e possíveis ganhos para o BTG e Stone

Além das vantagens individuais para cada empresa, a possível fusão traria sinergias significativas. Com o know-how do BTG no setor bancário e de crédito, e a experiência da Stone no mercado de pagamentos, ambas as empresas teriam condições de complementar suas operações, o que poderia resultar em maior lucratividade.

O Bradesco BBI também aponta que o BTG tem um balanço financeiro robusto, o que facilitaria a aquisição. O banco poderia emitir novas ações para financiar a operação, sem que isso cause grandes prejuízos aos acionistas minoritários. Segundo as estimativas, essa emissão resultaria em uma diluição pequena, de apenas 7%, o que é considerado bem aceitável para um negócio desse porte.

E o impacto no mercado?

Se essa aquisição realmente se concretizar, será um movimento importante no setor financeiro brasileiro. O BTG passaria a competir diretamente com outros grandes bancos que já têm operações no mercado de adquirência, como o Itaú e o Bradesco, mas com a vantagem de estar comprando uma empresa já consolidada e com grande participação de mercado.

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Por outro lado, para a Stone, essa fusão poderia marcar uma nova fase de crescimento, com a possibilidade de expandir suas operações e diversificar ainda mais sua atuação.

No fim das contas, o mercado vê essa possível fusão como um negócio “ganha-ganha”. Ambos os lados teriam muito a ganhar, e a combinação das forças dessas duas gigantes poderia transformar o mercado de pagamentos no Brasil. A expectativa, portanto, é alta, e resta apenas esperar para ver se o negócio será fechado e como ele impactará o cenário financeiro nos próximos anos.

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