Fala, Investidores! Hoje foi um dia agitado para quem acompanha a bolsa, e a Prio (PRIO3) brilhou entre as estrelas do Ibovespa! As ações da empresa subiram quase 3% na manhã desta sexta-feira (27), mesmo com a leve queda do preço do petróleo Brent. Mas o que está por trás desse movimento? Vamos explicar tudinho.
Aquisição de peso: 40% do campo Peregrino
A Prio fechou um negócio gigantesco com a Sinochem: comprou 40% do campo de petróleo Peregrino, localizado no Rio de Janeiro, por uma bagatela de US$ 1,9 bilhão! Isso mesmo, um investimento bilionário que promete mexer com o futuro da empresa.
Essa movimentação já estava no radar de muitos, já que a própria Prio tinha avisado que estava negociando a aquisição. Agora, com o acordo fechado, a empresa dá mais um passo estratégico em direção ao crescimento e consolidação no setor.
Quem mais está envolvido?
Atualmente, a petroleira norueguesa Equinor é dona dos outros 60% do campo Peregrino e também é a operadora do projeto. Como parte do contrato, a Equinor tem 30 dias para decidir se vai exercer o seu direito de preferência, ou seja, se vai tentar igualar a oferta e ficar com a parte que a Sinochem vendeu.
Se a Equinor não se manifestar, o negócio entre a Prio e a Sinochem será concluído. Porém, antes de qualquer coisa, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ainda precisa dar o aval para a transação.
O que isso significa para a Prio?
Segundo o pessoal do BTG Pactual, esse acordo é uma verdadeira virada de jogo para a Prio. Eles acreditam que a compra não só vai impulsionar o crescimento da empresa, como também pode ajudar a reduzir os riscos operacionais no médio prazo. Afinal, com uma fatia maior de um campo importante como o Peregrino, a Prio ganha mais controle e pode otimizar suas operações.
E tem mais: o BTG destaca que o desembolso real da Prio pode ser menor que o valor anunciado. Com base nos estoques de petróleo e na posição de caixa da empresa que detinha os 40%, a Prio pode acabar desembolsando algo em torno de US$ 1,7 bilhão — um alívio, né?
Oportunidade para mais no futuro?
Os analistas do BTG também estão de olho no que pode vir depois. Eles apostam que a Equinor pode, em algum momento, decidir vender a sua parte no Peregrino. Se isso acontecer, a Prio pode acabar comprando o campo inteiro e implementando melhorias que poderiam aumentar ainda mais a eficiência e os resultados da operação.
Isso tudo faz com que as ações da Prio sejam uma das preferidas do BTG no setor de petróleo e gás. Para eles, a empresa está no caminho certo e tem muito potencial de crescimento.
Outras análises do mercado
Bradesco BBI e Ágora Investimentos também comentaram sobre o negócio. Segundo eles, o valor final da transação ficou abaixo do que se esperava inicialmente — os analistas estimavam algo em torno de US$ 2,1 bilhões. Essa diferença pode ser positiva, já que abre espaço para a Prio capturar ainda mais valor com o campo, seja na comercialização de petróleo ou até na monetização de créditos tributários.
Esses créditos podem somar até R$ 3 bilhões, um dinheiro que a Prio poderá usar para fortalecer ainda mais sua operação.
Expectativa de valorização
Os especialistas estão otimistas com o futuro da Prio. Eles enxergam um aumento de até 10% no valor de mercado da empresa, com base em fatores como a melhora nas condições de venda do petróleo de Peregrino e o aproveitamento dos créditos tributários.
Isso significa que, para cada redução de US$ 4 no preço do petróleo, a ação da PRIO3 pode subir R$ 1,00. Além disso, com a monetização dos créditos, esse valor pode aumentar ainda mais, resultando num potencial de R$ 4,20 por ação.